14 de janeiro de 2021

Vacinas de COVID serão ‘um teste de resiliência’ para evitar a falsificação

A aprovação das vacinas da COVID-19 está ocorrendo de maneira rápida e os primeiros candidatos já estão sendo vacinados em programas de imunização na Europa, Estados Unidos e em outros países ao redor do mundo.

Apesar das aprovações haverão novas batalhas pela frente, como mostram os avisos recentes da Interpol sobre as ameaças emergentes de falsas vacinas; a pressa em levar a vacina aos pacientes não deveria comprometer a segurança dos mesmos.

É claro que poderia ser argumentado que as ameaças são insignificantes na Europa, onde a cadeia de abastecimento de medicamentos regulamentados é altamente segura, em grande parte graças ao Sistema Europeu de Verificação de Medicamentos (EMVS), que foi estabelecido para cumprir os requisitos da União Europeia.

Mas podem haver obstáculos pelo caminho ao acelerar o acesso das tão esperadas vacinas a população. Muito em conta de isenções temporárias serem concedidas para os primeiros lotes de vacinas.

Tais vacinas serão distribuídas em um programa de vacinação em massa, como nunca se viu antes. Isso significa que um grande número de produtos será dispensado em um tempo muito curto, muitas vezes em locais diferentes, por diferentes atores, usando protocolos diferentes de medicamentos regulares.

Há uma preocupação real de que muitos fabricantes ainda estão mal preparados para lidar com o número de alertas da União Europeia em tempo hábil e que serão inundados por uma enxurrada de novos alertas que provavelmente surgirão devido a problemas técnicos e humanos. Ignorar esses alertas, mesmo que a grande maioria seja irrelevante, não é uma opção e os fabricantes devem garantir que sua organização e processos estejam prontos para escalar e se flexibilizar para esse desafio adicional que enfrentam assim que a implantação da vacina começar em grande escala.

Fonte: SecuringIndustry

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