11 de setembro de 2017

Medicamentos Fitoterápicos ganham o mercado em hiato de três anos

Após período crítico de crescimento abaixo do mercado, a comercialização de medicamentos fitoterápicos atingiu níveis extremos de crescimento.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a procura no mercado de medicamentos fitoterápicos aumentou 161% entre 2013 e 2015.

Em cerca de três anos, a procura passou de 6 mil interessados para 16 mil. Atualmente, 930 municípios brasileiros oferecem produtos feitos a partir de plantas medicinais.
Em 2016, durante as comemorações de uma década do surgimento da Política Nacional de Fitoterápicos, o ministro Ricardo Barros atentou para a importância de ampliar o acesso aos fitoterápicos no SUS (Sistema Único de Saúde). “Os fitoterápicos são medicamentos de baixo custo aos quais parte da população brasileira está habituada, pois aprendeu a usá-los com seus avós e pais”, disse.
O SUS oferta, seguindo os moldes atuais, doze rótulos de medicamentos fitoterápicos. Todos os anos, a política nacional beneficia 12 mil pessoas.

Existem fitoterápicos indicados para casos da artrite e osteoartrite, bem como para uso ginecológico e tratamento de queimaduras em geral.
Os mais utilizados na rede pública, por exemplo, são o guaco, a espinheira-santa e a isoflavona-de-soja, utilizados no tratamento respiratório e de gastrite e úlcera, respectivamente.

É função da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) das Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais a verificação da qualidade dos produtos.

Onda de crescimento dos medicamentos fitoterápicos

Desde 2012, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 30 milhões em projetos com plantas medicinais e fitoterápicos no SUS. Além de apostar na pesquisa, o Ministério da Saúde também realizou, no mesmo ano, o primeiro curso de fitoterapia para médicos. Ao todo, 300 profissionais foram capacitados por todo o Brasil graças ao método de ensino à distância.
Todo o cenário de evolução contrastou por completo com o período anterior. De 2008 a 2012, o crescimento do mercado de fitoterápicos sempre ficou abaixo da média geral de crescimento do setor. Dos 2,9 bilhões de medicamentos comercializados no mercado em 2013, por exemplo, apenas 35,6 mil unidades correspondiam a produtos fitoterápicos.

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