2 de junho de 2020
A resolução foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União nesta segunda-feira, dia 1/06. Os reajustes são de 3,23%, 4,22% e 5,22%, de acordo com as classes terapêuticas.
Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, acredita que o reajuste pode ajudar a melhorar as margens e manter as operações da indústria farmacêutica. Segundo ele, o setor deixou de faturar cerca de R$ 300 milhões nos dois meses de adiamento do reajuste.
“A pressão de custos está extremamente alta nesse ano. O dólar, de março de 2019 até hoje, subiu mais de 40%. Além disso, estamos vivendo um momento de aumento de preços dos fretes e dos insumos importados, que são, em sua maioria, pagos em dólar”, comenta. Segundo ele, o custo de um frete da Ásia para o Brasil, antes avaliado em US$ 2 o quilo, saltou para cerca de US$ 15 no período de pandemia.
Fonte: Panorama Farmacêutico