14 de maio de 2020

Cloroquina falsificada é encontrada na África, relata a OMS

A cloroquina, considerada como possível princípio para tratamento do coronavírus, teve falsificação identificada em Níger e Camarões, segundo relatado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A agência da ONU diz ter recebido nove relatórios de produtos de cloroquina que foram confirmados como falsos por meio de seu programa global de vigilância, os quais chegaram às mãos de pacientes. Três falsificações de cloroquina foram encontradas em Camarões há algumas semanas, além de quatro produtos em Níger sem fabricante declarado.

As falsificações encontradas em Níger incluíam produtos rotulados como Samquine, marca usada pela farmacêutica genérica Sam Pharma, e Niruquine, produto semelhante a cloroquina vendido como Nivaquine pela Sanofi. Havia também duas drogas de cloroquina sem marca.

Drogas antimaláricas como a cloroquina são uma meta constante para os falsificadores, pois está claro que o pânico com a epidemia de coronavírus está causando um grande aumento na demanda, e os criminosos estão se esforçando para explorá-la.

“Grandes ensaios clínicos estão em andamento para gerar os dados robustos necessários para estabelecer a eficácia e a segurança da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento do COVID-19”, diz a OMS em seu alerta sobre as versões falsificadas.

“Atualmente, esses medicamentos estão autorizados para malária e certas doenças auto-imunes e é importante que os pacientes não sofram escassez causada por estocagem ou uso fora das indicações autorizadas”, acrescenta.

A OMS está testando cloroquina e hidroxicloroquina como terapias para o coronavírus, mas alguns países, incluindo os EUA, aprovaram o uso emergencial durante a pandemia.

Enquanto isso, aumentam as preocupações sobre o potencial de efeitos colaterais graves quando usados ​​para tratar pessoas com problemas de saúde subjacentes, como doenças cardiovasculares.

Fonte: SecuringIndustry

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