12 de março de 2020
Segundo informações do Estadão, a presidente da ProGenéricos, Telma Salles, disse que a situação “preocupa”, mas que não há relatos de associadas com problemas com fornecedores da China. Já para o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), a alta do dólar tem pressionado mais a indústria do que o avanço do novo coronavírus. O presidente da Associação de Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) reforça que a situação preocupa mas que não há relatos de interrupção de fornecimento da China.
Em nota, a Anvisa disse que “está avaliando medidas que assegurem a manutenção do abastecimento”. Já o Ministério da Saúde afirmou que tem contrato com empresas da China para importação de medicamento e “não há, até o momento, nenhuma sinalização de risco de descumprimento”.
Na última semana a Interfarma se posicionou sobre possíveis impactos do COVID-19 na cadeia produtiva brasileira de medicamentos. A entidade esclareceu que a indústria farmacêutica realiza grandes esforços para antecipar riscos de oscilações e garantir a integridade da cadeia global de medicamentos e insumos farmacêuticos diversos.
A Índia restringiu a exportação de 26 ingredientes farmacêuticos e dos medicamentos feitos a partir deles. O país é um dos grandes fornecedores mundiais de medicamentos genéricos, as fabricantes farmacêuticas indianas utilizam cerca de 70% dos ingredientes farmacêuticos ativos de origem chinesa.
Os especialistas afirmam que ainda não é possível perceber de que forma essa restrição vai interferir na disponibilidade dos medicamentos nos países que importam da Índia e dependem da China.
Fonte: Pfarma