24 de novembro de 2017

Venda de remédios irregulares é suspensa no Rio de Janeiro

Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da UFRJ produziu análise sobre material coletado; no lote, haviam até remédios proibidos.

A ação dos comerciantes de remédios tarja preta irregulares foi flagrada por uma reportagem da Globo News recentemente. A ação de monitoramento das autoridades desvendou um esquema que envolvia até grupos de conversa em um aplicativo de mensagem para concluir a venda de remédios irregulares.

O medicamento em questão,  analisado pelo laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tratava-se de um inibidor de apetite que, diferentemente do processo escolhido, deveria ter a utilização prescrita por indicação médica. Além da irregularidade na venda, o produto também já tinha data de validade expirada.

O laboratório responsável pela fabricação do medicamento informou que toda a produção fora brecada ainda em 2011, sendo que os últimos lotes disponíveis no mercado tinham validade marcada para 2014.

Uma análise mais aprofundada, desenvolvida pelo mesmo laboratório da UFRJ, constatou que o remédio em questão não tinha sequer, em sua composição química, o princípio ativo responsável por inibir o apetite – a anfepramona.

É contra ações como essa que o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) pretende agir. Após a publicação das instruções normativas ainda em agosto, agora é previsto um período de testes de todo o sistema até o pleno funcionamento.

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