4 de julho de 2017

Tendência à automedicação aumenta no inverno?

É necessário levantar o debate se a baixa das temperaturas, ou até mesmo a inversão térmica, não provocam outros comportamentos nos pacientes sem doenças crônicas, tais como tratar a automedicação tal qual uma necessidade.

Pronto. Bastou uma inversão de temperatura, ou uma friagem, que durante o inverno a gente já pensa em se medicar. Seja através de fitoterápicos, um chá com alguns fármacos, ou até analgésicos ou antitérmicos genéricos, sempre tem alguma coisa na gaveta capaz de aliviar o mal-estar. Até que ponto?

Um dos motivos da automedicação está no risco de contrair doenças respiratórias nessa época do ano. Rinite, sinusite e faringite são as principais causas para o uso de descongestionantes nasais sem maiores restrições.

Antigripais, antibióticos, produtos que contenham vitamina C (para aumentar a imunidade) e protetores labiais são outros cuja procura é frequente. Pastilhas, descongestionantes nasais e remédios para garganta a base de própolis também têm grande saída.

O risco de apelar para tratamentos sem o aval de um médico ou farmacêutico consiste em mascarar sintomas de eventuais problemas mais graves, como infecções, por exemplo.

Ao contrário dos fármacos, as medicações naturais (como xaropes ou chás com base guaco, gengibre ou própolis) podem ser uma boa opção para manter a hidratação e trazer conforto durante um período de baixa de imunidade.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), problemas respiratórios como gripes, resfriados, sinusite, rinite e asma chegam a triplicar na época do inverno.

Atenção com a frequência das doses

Combinar diferentes remédios em um curto espaço de tempo pode ser uma pratica perigosa. Evite qualquer combinação sem prescrição de um especialista.

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP), adverte que as mulheres devem tomar cuidado com o uso de colírios para conjuntivite bacteriana e o uso da pílula anticoncepcional, por exemplo. Isso porque os antibióticos cortam o efeito da pílula. (Fonte: Panorama Farmacêutico).

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