13 de março de 2018

Remédios falsos equivalem até 15% do mercado farmacêutico

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), um de cada dez medicamentos no mundo é falso. Esse número pode aumentar para sete a cada dez em alguns países, sobretudo no continente africano.

A pesquisa aponta que o volume de negociações geradas a partir de remédios falsos equivale de 10% a 15% das movimentações do mercado farmacêutico mundial. O Fórum Econômico Mundial estima que esse valor poderia chegar aos US$ 200 bilhões.

O barateamento dos medicamentos é a maior justificativa na busca por remédios falsos. Diversas redes de tráfico de medicamentos atuam ao redor do mundo oferecendo a cura e o risco ao mesmo tempo. Na África, 100.000 pessoas morrem a cada ano por uso de medicamentos falsos, segundo a OMS.

Os riscos dos remédios falsos

O Fórum Econômico Mundial admite que o tráfico de medicamentos falsificados, inclusive, pode ser mais rentável que o tráfico de drogas. Em agosto do ano passado, uma operação da Interpol confiscou 420 toneladas de medicamentos falsos em sete países da África.

No Brasil, um estudo promovido pela Scielo mostrou que os principais alvos de falsificação dos criminosos são medicamentos de alto custo ou que têm grande saída para os pacientes. Antibióticos, analgésicos e remédios para câncer correspondem ao maior volume de falsificação.

O controle contra os remédios falsos

Mas como a Anvisa pensa em se prevenir contra a falsificação? (link para Texto 3 – Quinz 1 – Como a Anvisa quer se prevenir contra a falsificação de remédios?) A consolidação do SNCM (Sistema Nacional de Controle de Medicamentos) pretende estabelecer normas para o rastreamento e o controle na distribuição e venda de medicamentos.

No SNCM, os setores de regulamentação que compõem a cadeia de suprimentos deverão transmitir os dados diretamente a própria Anvisa. Esse compartilhamento de informações auxiliará também na formação de um sistema de rastreabilidade.

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