5 de novembro de 2019
Dois funcionários do hospital, sendo o coordenador do setor de compras e a diretora financeira, foram presos em flagrante por receptação qualificada. As detenções foram fundamentadas na “falta de zelo para verificação da procedência e acondicionamento”.
O delegado da operação diz que o uso dos medicamentos em pacientes em tratamento contra o câncer poderia colocar a vida dos mesmos em risco, tendo em vista que são medicamentos que precisam ser refrigerados permanentemente em zero grau. Dos três lotes roubados, dois estavam no hospital, informou a polícia.
“São medicamentos que devem ser mantidos refrigerados. No momento em que foi roubado, não temos como saber se eles foram mantidos na qualidade necessária. Agimos rápido para evitar que o medicamento pudesse ser injetado em uma pessoa em tratamento. Poderia se transformar em um veneno”, disse o delegado Tiago Baldin.
A denúncia sobre a compra de medicamentos roubados foi feita à Polícia Civil na quinta-feira (31/10). A ocorrência dizia respeito a um roubo ocorrido em Muriaé, no interior de Minas Gerais, em 17 de outubro. A polícia conseguiu acesso à ocorrência da polícia do outro Estado e confirmou a versão.
Depois, com os números dos lotes em mãos, solicitou ao Judiciário um mandado de busca e apreensão no Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) para verificar no hospital se os lotes eram os que foram roubados. Com a autorização da Justiça, os policiais estiveram no hospital e dizem ter confirmado, pelos números dos lotes, que os medicamentos eram os mesmos retirados da farmacêutica em um roubo cometido por bandidos armados.
Foram apreendidas 100 caixas do medicamento e uma nota fiscal no valor de R$ 609 mil. A carga do caminhão estava avaliada em R$ 1 milhão.
Em nota, o hospital diz que está “envidando todos os esforços no sentido de demostrar a regularidade da operação de compra dos referidos medicamentos” e que “refuta qualquer tipo de insinuação sobre envolvimento da Instituição em roubo de cargas de medicamentos”.
A matéria acima, publicada no Portal Gauchazh, revela o perigo de consumidores efetuarem a compra de medicamentos falsificados. Uma boa saída para o uso correto de medicamentos, é a utilização do aplicativo MEDiD, desenvolvido pela R&B e que fornece diversas funcionalidades para facilitar a vida do paciente. O aplicativo preza pelo consumo consciente de medicamentos, alertando para produtos falsificados com informações sobre sua procedência, além de enaltecer a importância do paciente ter fácil acesso à bula dos medicamentos e receber alertas a respeito do consumo dos mesmos.
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