12 de maio de 2017

Como as parcerias podem preencher lacunas no campo da saúde?

O tema que envolve interesses públicos e privados foi discutido de várias formas durante encontro nacional da área farmacêutica.

O II Encontro Nacional do Complexo Industrial  e Inovação em Saúde, organizado pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob) em parceria com a FCE Pharma, reservou uma série de debates acerca de uma questão: como lidar com as brechas no Sistema Único de Saúde (SUS)?

Os problemas na rede pública de saúde vão da falta de remédios básicos até a escassez de investimento para desenvolver novos tratamentos. Sendo assim, setores da indústria farmacêutica acreditam que as Parcerias Público-Privadas são de extrema importância para reverter o quadro.

“Precisamos identificar qual o papel dos laboratórios públicos e entender que não podemos apenas sermos compradores, precisamos compartilhar nossos avanços com o setor privado (…) Um dos problemas é que os laboratórios privados sofrem muito com as crises econômicas e buscam contratos interessantes neste ponto, mas ignoram a vantagem de se investir em tecnologias de vanguarda”, comentou Rodrigo Silvestre, integrante do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde do Ministério da Saúde.

A partir daí surge a necessidade de políticas públicas internas consolidadas para incentivar a busca por novas tecnologias. Testes e projetos iniciais na área da rastreabilidade , a criação de centros de estudo voltados para a pesquisa e novos acordos têm sido trabalhados.

Foram apontadas ainda, como possível solução, as Parcerias de Desenvolvimento Produtivo.  Elas já representam uma economia de R$ 2,4 bilhões aos cofres públicos. Ainda assim, o intercâmbio não é pleno. Transferir tecnologias aos laboratórios públicos para a produção de medicamentos é uma tarefa que precisa de iniciativa, se não apenas serão mais contratos assinados.

 

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